Após 70 anos de sua morte, Lampião ainda é lembrado
No dia 28 de julho de 2008, completarão 70 anos da morte de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, junto com a companheira Maria Bonita e 9 cangaceiros.
O Rei do Cangaço, amado e odiado com igual intensidade, a imagem do Lampião, continua presente no imaginário popular. Sua influência nas artes – música, pintura, literatura e cinema – é expressiva.
Os cangaceiros eram bandos armados, que atuavam no sertão nordestino. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a seqüestrar fazendeiros para obtenção de resgates.
Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude fez com que eles fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época. A música Lampião Falou, do saudoso Luiz Gonzaga, descrevendo a morte de Virgulino diz: O criminoso era eu e os santinhos me mataram/ o Lampião se apagou/ outros Lampiões ficaram.
Segundo a letra da música, o cangaço continua de gravata e jaquetão/ sem usar chapéu de couro/ de bacamarte na mão.
Luiz Gonzaga deixou a advertência de que enquanto houver fome e injustiça, a alma de Lampião permanecerá no Nordeste, abrindo espaço para a sobrevivência.
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O Fogueteiro