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Caso A União

Jorge Ribeiro desempata e Tribunal Regional Eleitoral cassa de novo o mandato do governador Cássio Cunha Lima, alegando abuso de poder através do jornal A União. Jorge Ribeiro desempata e Tribunal Regional Eleitoral cassa de novo o mandato do governador Cássio Cunha Lima, alegando abuso de poder através do jornal A União.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE/PB), Jorge Ribeiro da Nóbrega, decidiu, através do seu voto, cassar o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), na tarde desta segunda-feira (10/12/2007), por 4 votos a três.

O desembargador alegou que o jornal “A União” foi utilizado com instrumento para reeleger o governador e que houve abuso de poder por parte do “tucano”.

Com a cassação, os advogados de Cássio serão obrigados a pedir uma extensão da liminar que o mantém no poder para esta nova ação.

Com o voto do presidente, Cássio e seu vice, José Lacerda Neto (DEM), ficam com seu diplomas cassados, além de multa de 100 mil UFIR’s, junto ao superintendente da Editora e Gráfica A União, Itamar Cândido e todos ficam inelegíveis por três anos.

O julgamento do caso começou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), as 14h30, empatado com três votos e antes do voto do presidente, o corregedor eleitoral Carlos Eduardo Lisboa, pediu a complementação do seu voto.

Lisboa associou o uso do jornal A União com o caso FAC, alegando que um é indissociável do outro e, portanto, não há como separar os dois fatos. Ele diz acreditar que juntos – A União e a FAC – refletiram nas urnas das eleições do ano passado, quando Cássio Cunha Lima, saiu vitorioso como governador da Paraíba.

Entenda o caso

O processo acusa Cássio de explorar o jornal oficial em favor de sua candidatura durante a campanha eleitoral de 2006.

Os votos pela cassação foram proferidos pelos juizes Carlos Eduardo Leite Lisboa, Jorge Ribeiro, Nadir Valengo e Cristina Garcez. Foram contrários os juízes João Benedito, Renan Neves e o desembargador Abraham Lincoln.

Benedito discordou radicalmente do posicionamento de Lisboa e afirmou que não se deveria associar as ações.

taperoa.com
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