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Celso Marques Mariz

CELSO Marques MARIZ: Nasceu no sítio Escadinha, município de Sousa, Estado da Paraíba, em 17 de dezembro de1885 e faleceu em João Pessoa, a 03 de novembro de 1982. Era filho do Dr. Manuel Maria Marques Mariz e D. Adelina de Aragão Mariz; ficando órfão de pai aos três anos de idade, foi criado pelo Dr. Félix Joaquim Daltro Cavalcanti, seu padrinho e Juiz Municipal de Piancó, passando a residir em Taperoá , onde freqüentou a escola do Professor Minervino Cavalcanti, matriculando-se, depois, como ouvinte, no Seminário Diocesano da Paraíba, na capital do Estado.

Iniciou a sua carreira jornalística como redator de O Comércio, ao lado de Arthur Achiles, e como colaborador do Jornal A União. Atraído pela tão decantada beleza amazônica, viajou até o norte do país, visitando Belém e Manaus, retornando ao seu Estado em 1907, quando passou a integrar a equipe do Jornal O Norte, fundado pelos irmãos Orris e Oscar Soares, assumindo por algum tempo a gerência desse órgão. Nessa condição, viajou por alguns municípios do Estado , tendo a oportunidade de colher dados que, mais tarde lhe serviriam de subsídios para a elaboração dos seus livros. Nomeado professor público, com exercício em Catolé do Rocha, lá, casou-se com D. Santina Henriques de Sá.

Algumas funções exercidas por Celso Mariz: Inspetor Regional do Ensino, Conselheiro Municipal, em Taperoá; Diretor da Secretaria da Assembléia Legislativa, 1914/1930; Deputado Estadual (1924/1928); Diretor do Jornal A União; Secretário de Governo, na Administração de Argemiro de Figueiredo. Em 1915, fundou A Notícia, jornal que representava o pensamento dos “jovens turcos”, grupo que pretendia firmar-se como vanguarda do epitacismo. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, do qual chegou a ser presidente por um período, integrou, também, o Conselho Estadual de Cultura e foi um dos fundadores da Academia Paraibana de Letras. Escreveu e publicou: Através do sertão, 1910; Apanhados históricos da Parahyba, 1922; Evolução econômica da Paraíba, 1939; Ibiapina, um apóstolo do nordeste, 1942; Carlos Dias Fernandes, 1943; Cidades e homens, 1945; Areia e a rebelião de 1946; Memória da Assembléia Legislativa, 1946; Pilões, antes e depois do termo, 1948; Notícia histórica de Catolé do Rocha, 1956; Figuras e fatos, 1976.

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