Vereador acusado de ter esposa incluída no Programa Bolsa Família, quer investigação pelo Ministério Público.
O vereador Irandi Ferreira Vilar (DEM), conhecido como ‘Branco’, da cidade de Taperoá, no Cariri paraibano, disse que quer rigor nas investigações do Ministério Público Federal acerca de denúncias que a sua esposa estaria no cadastro dos beneficiários do Programa Bolsa Família, do Governo Federal.
Ele explicou que apesar do nome de sua companheira estar no cadastro, a família não recebeu nenhuma das parcelas do benefício desde que ele foi eleito parlamentar pelo município no ano de 2004.
Para o vereador, os seus adversários políticos podem ter “tramado” e deixado propositadamente o nome de sua mulher, Maria Leonilda de Oliveira, no cadastro do programa, com o intuito de prejudicá-lo. “Eu espero que o Ministério Público investigue. Na época, minha esposa pediu para dar baixa no cadastro, e por que não deram?”, indagou o parlamentar.
Justificativa
De acordo com o vereador de Taperoá, seus familiares foram cadastrados no programa federal no ano de 2002, quando ele e sua esposa estavam desempregados e não possuíam renda. “Nós não tínhamos nenhum emprego e quando fui eleito ela não recebeu mais. Eu não sei por que motivo o nome dela ainda estava no cadastro”, argumentou Irandi Ferreira.
A descoberta de que o nome da mulher do parlamentar ainda figurava no cadastro do programa aconteceu no mês de maio deste ano, quando o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) enviou um ofício aos gestores do programa da cidade, pedindo informações sobre a beneficiária, que tinha como dependente o vereador.
O documento com a informação comprometedora foi enviado à Câmara de Vereadores do município e encaminhado para o Ministério Público, que deverá investigar o caso. Em Taperoá, que conta com mais de 15 mil habitantes, estão oficialmente cadastrados 1.973 beneficiários do Programa Bolsa Família.
taperoa.com
com informações de Paulo Medeiros