Nossa ponte não pode cair
Na próxima sexta-feira (15), a partir das 18h, o povo de Taperoá se reúne no cais para mais uma edição da Ponte de Cultura, evento que reúne arte e música por uma boa causa: chamar a atenção do poder público e da sociedade para o estado de degradação da ponte velha, um dos principais cartões postais da cidade.
A ideia de defender o patrimônio cultural da charmosa cidade do Cariri paraibano surgiu ano passado, com a criação do manifesto “Não deixe a ponte a velha cair”, organizado por um grupo de estudantes e artistas. O primeiro evento aconteceu em novembro e reuniu dezenas de pessoas.
“Taperoá tem um patrimônio histórico material e imaterial muito rico que, infelizmente, não recebe a devida atenção do poder público. A ponte velha é um bom exemplo disso. A estrutura, bastante deteriorada, ameaça desabar, pondo fim a uma parte importante da nossa história. Mas é importante lembrar que os moradores também têm a obrigação de ajudar a preservar o nosso patrimônio. Cada um tem que fazer a sua parte”, disse Fagner Diniz, um dos coordenadores do manifesto.
As 18h, também no cais, serão exibidos o média-metragem A farsa da Boa Preguiça, baseado na obra de Ariano Suassuna, e o documentário Cambindas de Taperoá, que conta a história do reisado centenário de origem africana, que existe até hoje na cidade. Às 8h, será realizada uma oficina de fotografia para alunos da Escola de Ensino Fundamental e Médio “Melquíades Vilar”.
As apresentações musicais terão início às 20h. A festa será animada por cinco DJ’s (New Life, Jonnes, Fire, Alpha, Jó e Grupo nh2c), pelo cantor Renato Marinho e pela banda Forrozão FBI.
As camisetas do evento, ilustradas com uma xilogravura do artista Arnilson Junior Montenegro, custam R$ 15 e podem ser encomendadas pelos telefones 8722-6126 (Tiago Bernardo) e 8739-1262 (Fagner Diniz).