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Problemas do Rio Taperoá

Ministro da Integração Nacional (foto) discute problemas do Rio Taperoá

A pedido do deputado federal Vital do Rego Filho (PMDB-PB), o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima comandará uma reunião nesta quarta-feira, em seu gabinete, para discutir os problemas enfrentados pelo rio Taperoá, na Paraíba. Ministro da Integração Nacional (foto) discute problemas do Rio Taperoá

A pedido do deputado federal Vital do Rego Filho (PMDB-PB), o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima comandará uma reunião nesta quarta-feira, em seu gabinete, para discutir os problemas enfrentados pelo rio Taperoá, na Paraíba. A reunião, que está marcada para as 16h, contará com a presença do deputado Vital Filho, além do presidente da Associação dos Municípios do Cariri Paraibano (AMCAP), José Carlos Vidal e prefeitos da região.

O rio Taperoá, segundo relato de Vitalzinho, enfrenta diversos problemas, causados, principalmente, pela poluição. Em vários pontos, ele recebe os esgotos das cidades por onde o leito do rio passa. Além disso, há também o problema causado pelos lixões e pelos despejos de animais mortos e de fossas domésticas, que contaminam o rio.

Vitalzinho lembrou que, desde a época em que escreveu o romance A Pedra do Reino, na década de 70, o escritor paraibano Ariano Suassuna já alertava as populações do Cariri para o problema. Segundo Ariano, no futuro a questão iria inquietar ambientalistas de toda a Paraíba. Partindo de uma nascente na Serra de Teixeira, no Sertão, o rio Taperoá, considerado um dos principais do Estado, já estava sendo destruído pela ação insensata dos homens, morrendo aos poucos, também, através da ação de inúmeros agentes poluidores.

A advertência do escritor não estava errada. Mais de 30 anos depois, o Taperoá, em quase todos os seus 152 quilômetros de extensão, apresenta uma imagem desagradável. Afetado por muita poluição, a maior parte provocada pelo despejo de esgotos, o rio ameaça o fornecimento de água potável para mais de 40 municípios do Cariri, Agreste e Curimataú, onde reservatórios são abastecidos pela sua riqueza hídrica.

A situação geral consiste num problema para mais de um milhão de pessoas. Os agentes poluidores, entre os quais lixos hospitalares, agrotóxicos e coliformes fecais, chegam ao rio através dos esgotos de quase todos os municípios que compõem a bacia hidrográfica. Campina Grande, abastecida pelo açude de Boqueirão, onde ocorre o desaguamento do rio, também é afetada pela poluição das águas do Taperoá, responsável ainda pelo abastecimento dos açudes de Taperoá e São João do Cariri (Namorados).

Na reunião, serão discutidas propostas para a revitalização do rio Taperoá, como também as suas possibilidades de concretização a curto, médio e longo prazos – inclusive em relação à liberação de recursos. “Temos que tomar iniciativas rápidas, porque o rio Taperoá pede socorro há tempos e nada foi feito até o momento. Por isso solicitamos essa audiência com o ministro Geddel. Será importante para que possamos buscar as soluções que a região precisa”, afirmou Vitalzinho.


taperoa.com
Ascom

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