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Seca no interior

Mais de 140 cidades paraibanas, correspondente a cerca de 70% dos municípios do Estado, estão em situação de emergência, ou seja, caminham para o estado de calamidade por causa da estiagem, que também prejudica a produção agricola. Mais de 140 cidades paraibanas, correspondente a cerca de 70% dos municípios do Estado, estão em situação de emergência, ou seja, caminham para o estado de calamidade por causa da estiagem, que também prejudica a produção agricola.

A previsão da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) é de que até o final de dezembro esse percentual chegue a 80% dos municípios, caso a estiagem permaneça. Segundo o secretário da Sedap, Francisco de Assis Quintans, mais de 50% da safra do Estado já foi interrompida por conta da seca.

A triste situação da produção agrícola da Paraíba foi diagnosticada através de um relatório realizado pelo Governo do Estado, através da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB). Os efeitos da estiagem ainda podem se agravar porque, segundo o secretário da Sedap o abastecimento de água, via carro-pipa, não é contínuo. "A ação efetiva do Governo Federal, na distribuição de água través de carro-pipa, está sendo interrompida quando o Exército não recebe verba", disse Quintans.

O engenheiro civil e militar e assessor de gabinete da Sedap, coronel João Ferreira Filho, criticou o modelo de abastecimento no Nordeste. "O modelo atual de abastecimento está falido. Deveria ser aplicado o formato de distribuição espacial de água, como foi feito com a energia elétrica", afirmou o coronel João Ferreira.

O assessor de gabinete da Sedap disse ainda que na região do semi-árido paraibano a realidade é cada vez mais complicada porque não há crescimento dos açudes e a população aumenta constantemente. "A evaporação das reservas, devido ao efeito estufa, está secando rapidamente os mananciais", frisou.

Para amenizar o sofrimento dos agricultores, os municípios atingidos pela estiagem podem contar com o Seguro Safra, que oferece uma renda mínima ao trabalhador rural de base familiar que teve prejuízos com a lavoura. Para isso, tem que haver a participação da Prefeitura, Governo do Estado e União. "Se os prefeitos desses municípios tiverem efetivado a contrapartida municipal até o último dia 10, vão receber a primeira parcela do Seguro Safra até o dia 26 de novembro", afirmou Quintans.

A contribuição do Seguro Safra corresponde a R$ 110 para cada agricultor, em um período de cinco meses. Para que esse auxílio seja liberado, o Governo Federal estipula uma contrapartida do Governo do Estado, cujo prazo máximo de entrega terminou no dia 10 deste mês. Mas, segundo o secretário Francisco de Assis Quintans, a contrapartida do Governo do Estado foi creditada desde o dia 8.

Confirmação

Para se confirmar que um município está em estado de emergência o prefeito faz a decretação ao Governo do Estado, que por sua vez reconhece a situação e comunica ao Ministério da Integração. A partir daí, o Exército recebe a autorização para abastecer as cidades com carro-pipa.

taperoa.com
O Norte

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