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Taperoá, sob julgamento da história.

Nossa cidade, apesar do amor que nutrimos por ela, está completamente desfigurada, maltratada e corroída.

Em um tempo não muito longínquo, maus taperoaenses agiram como bárbaros e destruíram monumentos e praças públicas em comemorações fugazes de vitórias políticas.

Lembro bem da vítima histórica, o busto em homenagem às mães taperoaenses, na pracinha em frente ao antigo chafariz do cais, decapitado a pauladas ao sol daquela tarde quente de novembro de 1970, sob risos e chacotas contra o atual prefeito, no momento, derrotado nas urnas.

Taperoá, aquela jóia rara dos meus e dos nossos sonhos de menino e de rapaz, resume-se, agora, a uma realidade triste e de abandono. Compara-se Taperoá a um metal, que exposto ao descuido, e sob as intempéries, enferrujou e perdeu o brilho.

As fotos da cidade mostradas neste \”site\” não enganam e não mentem jamais. Ninguém quer aqui colocar a coroa do sacrifício na cabeça de uma única pessoa, mas de toda a classe política local.

A palmatória da história não bate em mãos inocentes, mas é implacável com as mãos dos culpados. Taperoá pede socorro e se houvesse como expressar este sentimento numa tabuleta de beira de estrada, eu a colocaria na entrada da cidade com a seguinte frase: \”Precisam-se de propostas para construir uma cidade que gostaríamos de deixar para os nossos filhos.

Favor, enviar sugestões para os políticos da cidade antes que a cidade acabe. Agradece, o cidadão taperoaense\”. A saída? Pode ser a administração participativa, com base em demandas coletivas, partindo dos movimentos sociais organizados e conscientes de seu papel. Com a palavra a classe política da cidade.

 

José Humberto Vilar.
e-mail : jvilar@cft.ufpb.br

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