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Vereadores denunciam manobra


Bancadas de oposição e situação na Câmara de Vereadores de Taperoá já começaram a se desentender, devido a uma manobra do presidente da Casa.
Bancadas de oposição e situação na Câmara de Vereadores de Taperoá já começaram a se desentender, devido a uma manobra do presidente da Casa.

O mal-estar teria começado devido a uma manobra do presidente da Casa, Ailton Paulo de Sousa (PSDB), “Doutor Ailton”, que no dia 29 de janeiro convocou uma sessão extraordinária, marcada para o dia seguinte, onde seriam apreciados cinco projetos, entre eles o que cria o Instituto de Previdência Municipal de Taperoá.

O projeto não conta com o apoio da oposição que conta, atualmente, com cinco dos nove parlamentares. Eles não compareceram à sessão, alegando que não teriam recebido a convocação em tempo hábil. Com a ausência da oposição, não havia quórum para análise da pauta, o que levou o presidente da Casa a convocar os suplentes Antônio Vicente (DEM) e Severino José (PMDB), o “Birino”, para assumir, durante a sessão, a vaga de dois dos cinco vereadores ausentes. Com isso, foi registrada a maioria necessária para a aprovação das matérias.

Segundo o vereador Sandro Brito (PT), a sessão extraordinária foi parte de uma armação para aprovar o projeto que cria o Instituto de Previdência Municipal de Taperoá. “Nada justificava a convocação de uma sessão extraordinária, já que as sessões ordinárias teriam início dois dias depois e os temas da pauta não eram emergenciais. A convocação foi feita apenas com 24 horas de antecedência, estando alguns vereadores ausentes do município, como ocorreu comigo”, acusou. Ainda de acordo com Brito, a bancada de oposição estuda medidas para anular a sessão e os projetos aprovados. Com o imbróglio, os trabalhos na Câmara não foram reiniciados na data prevista.

Para o vereador José Humberto Cardoso (PSDB), o “Betinho”, o presidente da Casa tomou essa atitude por saber que, em condições normais, os projetos não seriam aprovados, já que a oposição tem maioria. “A intenção foi de conseguir aprovar a todo custo as matérias, todas contraditórias”, acredita. Betinho disse que entende ser cabível, além das ações para anular os efeitos da sessão, processo de improbidade contra o presidente da Câmara. “O caso está sendo estudado por nossa assessoria jurídica”, ponderou.

Procurado pela reportagem, o presidente da Câmara de Taperoá não foi encontrado para comentar a denúncia dos vereadores da oposição. Os trabalhos na Câmara de Vereadores de Taperoá devem ser abertos amanhã.

taperoa.com
JP

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