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Dublê na Pedra do Reino

Quem acompanhou as gravações da microsérie “A Pedra do Reino”, no município de Taperoá, ficou admirado não apenas com o trabalho desenvolvido pela equipe da Rede Globo de Televisão, mas com a desenvoltura do dublê paraibano Petrúcio Linhares, requisitado para atuar numa das importantes produções da televisão brasileira dos últimos tempos. Quem acompanhou as gravações da microsérie “A Pedra do Reino”, no município de Taperoá, ficou admirado não apenas com o trabalho desenvolvido pela equipe da Rede Globo de Televisão, mas com a desenvoltura do dublê paraibano Petrúcio Linhares, requisitado para atuar numa das importantes produções da televisão brasileira dos últimos tempos.

A microsérie será apresentada em 2007, em homenagem aos 80 anos do escritor paraibano Ariano Suassuna.

O próprio Petrúcio, que garante ser o único dublê do Nordeste, é natural de Campina Grande. Devido ao seu talento e vasta experiência no mundo artístico, tem atuado em produções de destaque no cinema e na televisão do Brasil e do exterior. Foi ele um dos responsáveis por efeitos especiais da “Pedra do Reino”, sendo um dos dublês, ao lado do seu assistente Wellen Guerra.

– Efeitos e ações em cenas com disparo de tiros no corpo, uso de fumaça, emprego de armas de época e outras atividades fazem parte do meu cotidiano profissional, sendo este trabalho reconhecido internacionalmente – disse o dublê.
Embora conhecido até mesmo no exterior, ele passa quase despercebido pela terra onde nasceu, embora espere, como todo artista, que um dia alcance o reconhecimento dos seus próprios conterrâneos.

Petrúcio diz que trabalha nesta atividade há oito anos, mas pouca gente no Estado sabe que, ele, é o único nordestino a desenvolver tal atividade, através da qual já atuei internacionalmente na produção de dois filmes norte-americanos, que foram “Flying Vírus” e “Power Play” – acrescentou.

Outro aspecto interessante da vida profissional do dublê paraibano é o fato de que realiza, pelo Brasil, shows de malabarismo com carros em apenas duas rodas.

Para Petrúcio Linhares, esta é mais uma faceta de um “artista” que se acostumou a cumprir “anonimamente” ações de riscos e de aventura, mas que, igualmente, se orgulha a levar para os mais distantes rincões no nome artístico da Paraíba.

Talento de artistas tem visibilidade

Além do aspecto cultural e de divulgação da terra onde nasceu o escritor Ariano Suassuna, a gravação da microsérie da Rede Globo de Televisão “A Pedra do Reino” também serviu para destacar o talento artístico de atores e atrizes que moram em Taperoá, no Cariri paraibano.

Além de contar com mais de trezentos figurantes, todos oriundos da região, participaram das filmagens da microsérie artistas como Beatriz Lélis, Claudete Vieira e Cléber Bonifácio, todos integrantes do grupo de Cultura “Os Cariris”, especializado em danças regionais e que existe há 18 anos.

O grupo, motivo de orgulho para a comunidade de Taperoá, já fez, inclusive, diversas apresentações na Europa.

Além de atores e atrizes, mais de duzentos profissionais de Taperoá, das mais diversas áreas, foram beneficiados com a realização das gravações, que duraram aproximadamente três meses e foram encerradas na última sexta-feira, 22.

Marceneiros, pedreiros, costureiras, artesãos, pintores e outros profissionais tiveram o seu trabalho reconhecido pelos diretores da microsérie, a ser exibida pela Rede Globo de Televisão em junho de 2007.

“A maioria dos profissionais envolvidos na figuração, produção e assistência técnica foi tirada da própria comunidade local e o potencial de cada um merece nossos elogios e reconhecimento”, comentou ao final das gravações Luís Fernando Carvalho, diretor da microsérie, que destaca o valor da obra de Ariano Suassuna para a literatura brasileira.

taperoa.com
A União

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