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Educação básica

O Congresso Nacional aprovou duas leis que incluem filosofia, sociologia e música nos currículos da educação básica brasileira.

Especialistas comemoram que a educação de crianças e adolescentes seja mais integral, porem o fato põe em xeque um problema da educação brasileira, a falta de professores para disciplinas específicas. O Congresso Nacional aprovou duas leis que incluem filosofia, sociologia e música nos currículos da educação básica brasileira.

Especialistas comemoram que a educação de crianças e adolescentes seja mais integral, porem o fato põe em xeque um problema da educação brasileira, a falta de professores para disciplinas específicas.

Segundo a Capes, para atender à nova demanda seria necessário aumentar em 20 vezes o número de professores formados por ano, que hoje é de 2.884 em filosofia e 3.018 em sociologia. A demanda foi calculada considerando uma carga horária de 20 horas semanais para cada professor, em turmas de 30 alunos. “Se a gente levar em conta que 50% dos que se formam tendem a exercer outras profissões, a gente chega ao dramático número de 40 vezes mais graduados por ano”, estimou o diretor de estatística e avaliação do ensino superior do Ministério da Educação, Dilvo Ristoff.

“Certamente haverá um impacto, é uma demanda de outra natureza, não só de docentes, mas de ambientes específicos, professores com teoria, professores com prática, instrumentos musicais e a própria carga horária”, avaliou Ristoff. Na sua opinião, o primeiro estímulo para atrair os professores para a sala de aula foi dado este mês, com a aprovação do piso nacional do magistério.

Inicialmente, Ristoff prevê que será necessário colocar em sala de aula docentes formados em áreas correlatas à filosofia e à sociologia para cobrir o déficit. “Agora teremos que incluir a filosofia e a sociologia no nosso plano emergencial. Estamos, inclusive, revendo os planos orçamentários para 2009. Vamos ter que chamar todas aquelas pessoas que têm uma formação correlata como história, ciência política e a sociologia pura, sem a licenciatura, para atender a lei”, disse.

Para atrair ao magistério os profissionais licenciados em filosofia e sociologia que estão afastados das salas de aula, a Capes estuda a possibilidade de conceder bolsas. A Capes deve pedir ao Conselho Nacional de Educação (CNE) que elabore uma regra de transição para atender à nova lei, com uma possível redução da carga horária nos primeiros anos. 

taperoa.com
Famup

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