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Instituto do Semi-Árido consolida estrutura e prepara novo edital

Instituto do Semi-Árido consolida estrutura e prepara novo edital

Foi publicado nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União, o Regimento Interno do Instituto Nacional do Semi-Árido Celso Furtado (Insa), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Para o presidente do instituto, Manoel Dantas Vilar Filho, é o passo que faltava para a consolidação do Insa e das pesquisas de desenvolvimento sustentável no semi-árido brasileiro. "Essa é a primeira instituição criada para estudar o semi-árido, que não foi colocada à beira d’água", afirma o diretor, para exemplificar a afinidade do instituto com a realidade que irá trabalhar.

Segundo o regimento, o Insa tem por missão ‘promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a integração dos pólos socioeconômicos e ecossistemas estratégicos da região do semi-árido brasileiro’, tudo por meio de estudos e pesquisas voltadas para a promoção do desenvolvimento sustentável.

O estatuto especifica também a estrutura do órgão, que é composto por um Conselho Técnico-Científico, Diretoria, Coordenação-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento tecnológico e Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças. De acordo com Dantas, até o fim do mês já deverá estar completa a estruturação da nova unidade de pesquisa do MCT.

Pesquisa no Semi-Árido
O Insa já atua no semi-árido desde o ano passado. Instalado em Campina Grande (PB), foi responsável pelo lançamento de três editais de pesquisa: o primeiro, um levantamento dos estudos científicos na região, e os outros dois, voltados para a produção agrícola.

O primeiro é destinado ao estudo de lavouras xerófilas, mais especificamente da planta conhecida como ‘faveleira’, bastante popular no semi-árido. A planta é usada tanto na alimentação humana e animal quanto na produção de fitoterápicos e de óleos, e o edital busca desenvolver meios de produção e tratamento em escala industrial.

Já o segundo estuda outra planta natural da região, a palha forrageira, largamente utilizada como ração animal, mas desprezada como fonte de nutrientes para humanos. Segundo Manoel Dantas, a intenção da pesquisa é desenvolver técnicas e popularizar a planta na alimentação humana: "se ela já é consumida em outras partes do mundo, por que não aqui?", indaga.

Dantas adiantou que o terceiro edital de pesquisas do Insa deve sair até o fim do mês. Também voltado para a produção rural do sertão, focará o ‘embuzeiro’, espécie que produz uma fruta muito tradicional no semi-árido.

Fonte: Bruno Radicchi – Assessoria de Imprensa do MCT

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