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Margarida Maria Alves

Fundação de Defesa dos Direitos Humanos Margarida Maria Alves

No dia 12 de agosto, sexta-feira, completou 22 anos da morte da líder sindical rural Margarida Maria Alves sem que ninguém tenha sido punido. Fundação de Defesa dos Direitos Humanos Margarida Maria Alves

No dia 12 de agosto, sexta-feira, completou 22 anos da morte da líder sindical rural Margarida Maria Alves sem que ninguém tenha sido punido. Margarida era presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande e foi assassinada em 1983 em razão de sua atuação corajosa e decidida em favor dos direitos dos trabalhadores rurais do brejo paraibano.

Ela levou um tiro de espingarda calibre 12 no rosto, na porta de sua casa, disparado por um homem encapuzado. Sua morte causou grande comoção dentro e fora do Estado pelo requinte de perversidade, sobretudo em face da liderança que ela exercia junto aos trabalhadores rurais e do respeito que detinha no meio urbano.

Mais de duas décadas depois, ninguém foi punido ainda pelo crime. Seu caso foi incorporado às lutas do Movimento Nacional de Defesa dos Direitos Humanos, mas o principal acusado, Vítor Buarque, foi julgado inocente em júri realizado em 2003. O Promotor Público Vítor Granadero, que acompanhou a ação, recorreu da decisão e conseguiu que um novo julgamento fosse marcado para maio de 2004, mas uma liminar suspendeu a realização do novo júri. Desde então, o crime permanece no hall dos crimes bárbaros que ficam impunes no país.

Entrevistas com:
Promotor Público Vítor Granadero, atuou no caso: 3218-6110/ 6090/ 9305-7282
Advogado Haroldo Serrano, vice-presidente da Fundação Margarida Maria Alves, foi amigo de Margarida e acompanhou de perto todo o caso: 3243-3084/ 9985-0677
Advogado Israel Guedes, também foi amigo e acompanhou de perto todo o caso:
3222-0265/ 9983-5579

A Fundação de Defesa dos Direitos Humanos Margarida Maria Alves é uma Organização Não Governamental criada em 1994 pela Arquidiocese da Paraíba. Filiada ao Movimento Nacional de Direitos Humanos, também está representada no Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Homem e do Cidadão. Seu trabalho é orientado por dois eixos de atuação: direitos humanos e democratização da justiça e direitos humanos e democratização da cidade. Tem como missão “fortalecer e difundir uma cultura de respeito aos direitos humanos na perspectiva dos movimentos populares e da justiça social”.

Um dos últimos discursos de Margarida

"…eu quero pedir a vocês que, quando voltarem para casa, lembrem-se e rezem por aqueles que tombaram na luta, e rezem também por aqueles que estão lutando na frente de batalha, por aqueles que estão enfrentando as ameaças dos poderosos. Eu dizia hoje aos trabalhadores que foram ao Sindicato de Alagoa Grande: ‘Eles não querem que vocês venham à sede porque eles estão com medo, estão com medo da nossa organização, estão com medo da nossa união, porque eles sabem que podem cair oito ou dez pessoas, mas jamais cairão todos diante da luta por aquilo que é de direito devido ao trabalhador rural, que vive marginalizado debaixo do pés deles’."

(Discurso de Margarida na comemoração do 1º de Maio de 1983, na cidade de Sapé, Paraíba, três meses e onze dias antes de ser barbaramente assassinada.)


Maiores informações:

Aline Oliveira – Assessora de Comunicação da Fundação Margarida Maria Alves
Tel:. (83) 8813-0910, (83) 3221-3014
e-mail:.
aline@fundacaomargaridaalves.org.br

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