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Nota Retificadora e Esclarecedora dos Estudantes

Em virtude de equívocos cometidos na edição da matéria publicada, intitulada de “Estudantes denunciam que foram agredidos pelo coordenador de transporte de Taperoá”, faz-se necessário que nós, os estudantes universitários (que fazem o percurso de ida para Campina Grande na segunda-feira pela manhã e de volta na sexta-feira pela noite), os quais foram envolvidos no sinistro ocorrido na segunda-feira dia 19/09, venhamos através desta nota, RETIFICAR parte do texto publicado, especificamente no que tange às supostas condutas da Secretária de Educação.

Ressalte-se que tal texto não foi redigido por nós, estudantes. Fora entretanto, baseado na descrição dos fatos ocorridos (email) e em uma gravação feita contendo parte do ocorrido na segunda- feira dia 19/09.

Ocorre que, na matéria publicada, atribui-se a nós a alegação de que a Secretária de Educação “privilegia grupinho de amiliares”. Tal conduta não fora mencionada em nenhum momento na denúncia feita por nós, bem como não é do nosso conhecimento, nem sequer fizemos menção a referida Secretária.

Acreditamos que esta informação decorreu de erro de interpretação ao se processar as informações colhidas, como, ou por quem, não sabemos.

Reafirmamos aqui, todos os demais fatos relatados na denúncia feita contra o Coordenador de Transportes da cidade de Taperoá. Fatos estes que não devem ser encobertos por “MEDO” de perdermos o transporte escolar, ou represálias de qualquer natureza.

Importa aproveitar a ocasião, para imprimir especial destaque ao fato de que o que ocorreu NÃO foi um “simples desconforto”, ou “simples divergências” nem “alterações de humor”, isso não passa de eufemismos, expressões mais delicadas, usadas com o intuito de amenizar o que realmente se passou, tendo em vista que o referido coordenador não chegou até nós oferecendo uma solução, mas sim nos ofendendo nitidamente. Sendo que só após nos reduzir com palavras foi que ofereceu uma opção

A AGRESSÃO não se dá apenas de forma física, mas também de forma psicológica, com palavras, gestos e alteração de voz que causam um DANO de igual ou até maior proporção no íntimo do ser humano, especialmente na posição de desvantagem NOSSA em relação a DELE.

Chamar alguém de “PALHAÇO” aos olhos do mais humilde vocabulário configura SIM um XINGAMENTO. Insinuações com intuito claro de nos chamar de “LISOS” também é xingamento.

Falou-se também em um ‘FAVOR’, prestado pela Prefeitura ao estudantes, uma vez que esta não tem a obrigação de prestar-nos transporte escolar para estudarmos em outra cidade.

Ora, por mais que esta não tenha a obrigação de nos oferecer o transporte escolar, esse transporte é oferecido com “DINHEIRO PÚBLICO”. Este por sua vez pertence ao povo, que com árduo trabalho paga seus tributos e cumpre seus deveres de cidadão, isto tudo com intuito de receber uma “CONTRAPRESTAÇÃO” por parte dos ADMINISTRADORES DESSE DINHEIRO. Contraprestação esta, que pode perfeitamente materializar-se na possibilidade de ampliar a educação e qualificação dos filhos desse “POVO”, tratando-os com EDUCAÇÃO, DIGNIDADE, ÉTICA PROFISSIONAL, e acima de tudo RESPEITO, para que conseqüentemente eles possam trazer valorização e a possibilidade de crescimento da cidade.

Sendo assim, se pararmos para analisar, “FAVOR”, não é a palavra mais adequada para se usar nesse caso. A Administração Pública não faz “FAVOR”, pois à ela foi dado o PODER-DEVER de trabalhar em função de atender aos anseios da população!

Saliente-se ainda, que nosso intuito com a referida denúncia não é, nem nunca foi atingir pessoas alheias ao ocorrido, nem muito menos incrementar discussões políticas, mas tão somente divulgar algo que, embora nos envergonhe, não pode ser desconhecido pela sociedade taperoaense para que justamente se possa evitar acontecimentos similares no futuro.

Reiteramos sim, a necessidade de uma retratação por parte do agressor, bem como das devidas providências por parte da Administração Pública.

Diante de todo o exposto, apresentamos nossos pedidos de desculpas à Secretária de Educação, bem como àqueles que sentiram-se ofendidos com o trecho da matéria publicada sem nosso consentimento.

Texto escrito com o apoio de todos estudantes envolvidos.

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