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Prefeitura informa que não pode fornecer transporte para universitários dos campi de Sumé e Monteiro

Depois que o presidente da Câmara de Vereadores, Sandro Brito, tomou conhecimento das dificuldades de locomoção dos taperoaenses que estudam nos campi de universidades públicas de Sumé e Monteiro, propôs que o governo municipal viabilizasse transporte escolar.

Sandro preparou requerimento logo após a segunda sessão da Casa legislativa, ainda em janeiro, explicando sobre a difícil situação dos alunos que têm de se dirigirem para as duas cidades caririzeiras e contam com aperto financeiro para isso, bem como para alimentação e aluguéis.

Dois meses após o vereador ter alertado à Prefeitura sobre o problema, a Administração enviou resposta ao Poder Legislativo onde afirma não poder contribuir com veículo para ir pegar nas sextas-feiras e deixar às segundas-feiras os estudantes nas escolas de ensino superior fora do eixo Campina Grande – João Pessoa.

No documento, a Prefeitura dá dois motivos para não amenizar as dificuldades dos universitários. O primeiro diz que a ajuda não pode ser realizada por ser de ordem constitucional e o outro ‘por questão puramente financeira’.

Com a justificativa da falta de dinheiro em mãos, a Câmara resolveu fazer as contas para ter uma noção dos investimentos com a educação superior dos jovens que estudam no cariri paraibano e concluiu que inicialmente a Prefeitura gastaria pouco mais de R$ 380 por mês.

A Presidência e os assessores simularam uma situação hipotética apenas para que tivesse uma noção do valor a que chegaram de menos de um salário mínimo.

Primeiro pesquisaram sobre a distância de Taperoá, pela estrada de barro, para as vizinhas Sumé e Monteiro, o que dá em torno de 90 km, e acredita-se que sendo disponibilizada uma kombe, por exemplo, e que se esta fizesse a cada 10 km com 1l de combustível no valor de R$ 2,68, ao final do mês o governo municipal facilitaria a vida dos alunos com apenas R$ 385,92 mais despesas com manutenção e pagamento do motorista.

Legalmente, a Administração não tem a obrigação de investir em quem faz curso superior, mas o pedido da Câmara foi para que houvesse entendimento e sensibilidade do Poder Público no sofrimento dos taperoaenses que continuarão retornando para a casa dos pais periodicamente, em geral a cada duas semanas, ou até mais, conforme as necessidades financeiras de cada um deles, que tem que se deslocarem destes municípios para Campina Grande e desta partirem para Taperoá, num percurso que aumenta os gastos e que contribui ainda mais para o sufoco financeiro.

 

taperoa.com
Ascom/Câmara de Taperoá

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