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ROUBO a imagens religiosas do SÉCULO XIX

Roubo a imagens do século XIX na Fazenda Bonita (TAPEROÁ-PB)

Imagens religiosas, trazidas de Portugal no final do século XIX pela Família Vilar, uma das mais tradicionais de Taperoá-PB, no Cariri, foram roubadas no último domingo dia 07/08/2005. Doze peças, de valor incalculável, foram levadas por três homens armados, que chegaram a residência da família, a Fazenda Bonito localizada a 15km da cidade de Taperoá-PB, na BR-238 que liga Taperoá a Teixeira, em um Palio Branco. Os assaltantes entraram na residência pedindo água para beber e quando iam ser atendidos, anunciaram o assalto. Roubo a imagens do século XIX na Fazenda Bonita (TAPEROÁ-PB)

Imagens religiosas, trazidas de Portugal no final do século XIX pela Família Vilar, uma das mais tradicionais de Taperoá-PB, no Cariri, foram roubadas no último domingo dia 07/08/2005. Doze peças, de valor incalculável, foram levadas por três homens armados, que chegaram a residência da família, a Fazenda Bonito localizada a 15km da cidade de Taperoá-PB, na BR-238 que liga Taperoá a Teixeira, em um Palio Branco. Os assaltantes entraram na residência pedindo água para beber e quando iam ser atendidos, anunciaram o assalto.

As imagens pertenciam a Hermana Torres Vilar, a proprietária da fazenda que, apesar de ter idade bem avançada, mora sozinha na residência. No momento do assalto, o irmão dela, Diú Vilar, e mais quatro pessoas lhe faziam companhia. Foi justamente Diú, o primeiro a ser abordado pelos ladrões. Com uma arma apontada na cabeça, ele não teve como reagir e todos acabaram cedendo às exigências dos assaltantes, que quebraram portas e móveis da casa em busca das chaves dos dois oratórios, onde os santos estavam. Os santuários também foram danificados.

Mesmo com a vitima gritando que as chaves estavam num determinado lugar, eles continuaram quebrando inúmeros objetos dentro da casa, mas não agrediram nenhumas das vítimas. As peças, todas imagens de santos fabricados com madeira, já vinham sendo alvo de interesse dos ladrões há vários meses. Segundo um dos parentes das vitimas, o professor Paulo Vilar, os homens que roubaram as estátuas já haviam abordado a proprietária da fazenda por duas vezes, tentando conseguir com Harmana Vilar a liberação das peças para uma exposição fora do Estado.

Algumas das estátuas tinham quase 200 anos. As imagens levadas foram as de Santa Maria Madalena, a Divina Pastora, São Sebastião, São Gonçalo, Santa Luzia, Santa Rita dos Impossíveis, São Francisco de Assis, Santo Antônio, Divino Espírito Santo, Nossa Senhora de Fátima, São José e São Miguel. O caso foi registrado na Delegacia de Taperoá-PB no mesmo dia.

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