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Tem Vital, Adeildo e Gláucia ‘Estação Nordeste’

Tem Vital, Adeildo e Gláucia na segunda noite do ‘Estação Nordeste’

A segunda noite do projeto ‘Estação Nordeste’, que acontece a partir das 20h deste sábado (05/01/2008), na Praça Antenor Navarro (Centro Histórico de João Pessoa), marca a volta do cantor Vital Farias aos palcos paraibanos, com a ‘Kantoria dos 100 mil’. Tem Vital, Adeildo e Gláucia na segunda noite do ‘Estação Nordeste’

A segunda noite do projeto ‘Estação Nordeste’, que acontece a partir das 20h deste sábado (05/01/2008), na Praça Antenor Navarro (Centro Histórico de João Pessoa), marca a volta do cantor Vital Farias aos palcos paraibanos, com a ‘Kantoria dos 100 mil’.

Na mesma noite, se apresentam os paraibanos Adeildo Vieira e Gláucia Lima, ambos da geração ‘Musiclube’ e ‘Jaguaribe Carne’. O evento, que prossegue até o dia 25, sempre com atrações de qualidade, é promovido pela Prefeitura Municipal (PMPJ), por intermédio da sua Fundação Cultural (Funjope).

O compositor, cantador e poeta Vital Farias, natural da cidade de Taperoá (interior paraibano), é formado em música pela Universidade do Rio de Janeiro e canta a singeleza do amor, da vida, a exclusão social e o desrespeito do homem ao meio ambiente há quase 30 anos. É um dos artistas pioneiros em denunciar publicamente o descaso com a região amazônica através da sua poesia, como o desmatamento e extinção de parte da fauna e flora, retratados na composição ‘Saga da Amazônia’, que foi reconhecida com premiações em vários países.

‘Kantoria dos 100 mil’

É título da apresentação que marca o reencontro desse ícone da música brasileira e faz referência aos cerca de cem mil votos obtidos pelo artista na última eleição para o Senado ocorrida em 2006.

Há aproximadamente 15 anos, o cantador Vital Farias não se apresenta oficialmente nos palcos da Grande João Pessoa e o público se ressente com a falta desse artista de renome internacional, cujas composições já foram temas de novelas e filmes.

Hoje, o autor da ‘Saga da Amazônia’ é morador ilustre do bairro de Tambiá, em João Pessoa, e de sua janela tem a visão do verde e da beleza do Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica). Ele considera que tem l00 mil motivos para cantar na Capital. “Na arte do poetar e do cantar só existe um caminho: fazer a verdadeira arte. O que não é verdadeiro é falso”, acredita.

Vital faz questão de ressaltar artistas que considera imortais, a exemplo do maestro Pedro Santos, Sivuca, Jackson do Pandeiro, ‘Mestre Nequinho’, ‘Gonzagão’ e ‘Gordurinha’, que pra ele são exemplos de sabedoria e integridade, sendo reverenciados pelo músico como artistas e cidadãos plenos. Algumas de suas composições não conhecidas farão parte da apresentação, a exemplo de ‘Cantilena n° 3’, além das já consagradas pelo grande público.

No Estação

A apresentação contará com a participação de Giovanna Farias, filha do artista e que subirá ao palco para mostrar algumas músicas do seu álbum duplo, intitulado ‘Uyraplural’. Para Vital Farias, a programação não é uma coisa pré-estabelecida. “Ela acontece de acordo com o meu sentimento, uma verdadeira interação. Na época da censura, a gente tinha que dizer o repertório. Já passei muito por isso, mas hoje me dou o direito de cantar de uma forma mais livre, dando um caráter mais informal e natural à Kantoria”, revelou.

Sobre as suas influências, ele cita os hinos e cantigas dos folguedos populares, o vaqueiro com o seu aboio, os cantadores de viola de pé de parede e glosadores, os tocadores de coco, as feiras, os circos, as cambindas, os sanfoneiros e os solistas de oito baixos, a exemplo de Abdias, companheiro da saudosa Marinês, relembrando ainda um dos seus primeiros ídolos. “Eu admirava muito na minha infância, o vaqueiro Chico Lucas, considerado o melhor da região de Taperoá e particularmente do sítio ‘Embocadura’. Uma pessoa que mostrava no seu cotidiano, toda a força e presteza do homem da roça, do trabalhador rural, com os quais eu me identifico profundamente”, explicou.

Gláucia Lima

Já a cantora Gláucia Lima mostrará ao público composições dos CDs ‘Tanto Mistério’ e ‘Zanzar’, ambos lançados em dezembro de 2005. A cantora desenvolve sua carreira explorando as mais variadas expressões da cultura popular, enfatizando ritmos regionais como o coco de roda, o baião e a ciranda.

Ela tem uma atuação direta nos movimentos culturais e na cena artística da cidade, sempre participando de eventos, shows e iniciativas de caráter social, além de interpretar composições de artistas paraibanos desconhecidas da grande mídia, a exemplo de ‘Zanzá’, do compositor Bombinha.

Adeildo Vieira

Contemporâneo de Gláucia Lima e de Vital Farias, o cantor e compositor Adeildo Vieira atua há mais de 20 anos no cenário cultural paraibano. Nos anos 80 e 90, foi integrante do ‘Musiclube da Paraíba’, entidade de classe criada pelos artistas de música que agitou o cenário cultural paraibano naquelas décadas.

No ano 2000, lançou o seu primeiro CD intitulado ‘Diário de Bordo’, que ganhou o ‘Troféu Imprensa’ como o melhor disco produzido naquele ano no Estado. Ganhou, no mesmo ano, o mesmo prêmio como melhor compositor paraibano, conferido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba. Em junho de 2006, o artista lançou esse CD em Portugal, onde está sedimentando espaço para sua obra e demais compositores paraibanos.


taperoa.com

Secom/JP

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