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Vinte e sete municípios da PB integram rede de exploração

A Secretaria Nacional de Direitos Humanos divulgou um estudo, na terça- feira, dia 25, onde confirma que a exploração sexual de crianças e adolescentes é uma atividade comercial em 937 municípios brasileiros. 27 cidades da Paraíba aparecem na pesquisa: João Pessoa, Campina Grande, Alhandra, Areia, Bayeux, Cabedelo, Cajazeiras, Cachoeira dos Índios, Catingueira, Conceição, Conde, Coremas, Desterro, Guarabira, Itabaiana, Mamanguape, Monteiro, Patos, Pirpirituba, Pombal, Princesa Isabel, Queimadas, Santa Rita, São Mamede, Sapé, Sousa e Taperoá. O ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, afirmou que a meta é reduzir o número de municípios atingidos pela metade até 2006.

A Paraíba é o quinto Estado do Nordeste com maior número de cidades que têm rede de exploração sexual e a região é a mais atingida, com 298 municípios listados. O Sudeste concentra 25,7% dos casos com 241 cidades, o Sul representa 17,3% com 162 municípios, o Centro-Oeste 13,6% com 127 e o Norte 11,6% com 109 localidades.

O estudo da Secretaria Especial foi feito em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Universidade de Brasília. Mais do que identificar quais os locais onde se concentra a exploração sexual como atividade econômica, o objetivo da pesquisa é avaliar o que vem sendo feito para combater o problema. Para isso, foram listados os programas do poder público e da iniciativa privada que auxiliam no enfrentamento a esse tipo de violência.

Programa de Combate à Exploração Sexual Infanto-juvenil realiza reunião com a imprensa

Da Redação

Integrantes do Programa de Combate ao Tráfico e à Exploração Sexual de Meninas, Meninos e Adolescentes em Campina Grande, realizam nesta quarta-feira, 26, no auditório do Museu Vivo da Ciência, uma reunião com os jornalistas dos diversos veículos de comunicação da cidade. O objetivo é estabelecer parcerias com os responsáveis pelos meios de comunicação para uma sensibilização voltada para um tratamento mais adequado às notícias sobre o público infanto-juvenil.

Durante o evento, serão discutidas formas de capacitar os profissionais de imprensa campinenses para um tratamento mais adequado ao Estatuto da Criança e do Adolescente, fortalecendo a capacidade de jornalismo investigativo e propositivo à tomada de ações de proteção às crianças. Na reunião, também serão debatidas formas de sensibilizar e capacitar os profissionais das rádios comunitárias para o fortalecimento desses meios de comunicação.

As atividades de capacitação e sensibilização dos jornalistas serão desenvolvidas em parceria com o Departamento de Comunicação Social da UEPB, Escola de Conselhos da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, articulada com a Comissão do PAIR Nacional e Municipal, que envolve vários ministérios e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

O Programa de Combate ao Tráfico e à Exploração Sexual de Meninas, Meninos e Adolescentes em Campina Grande, em execução deste setembro de 2004, é financiado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e gerenciado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FURNE). Este programa busca contribuir para a diminuição da exploração sexual e tráfico de meninas, meninos e adolescentes, com ações referentes às redes de prevenção, proteção, defesa e responsabilização.

A professora Lourdes Sarmento, integrante do projeto, entende que, no momento, se faz necessário à ampliação das ações através dos meios de comunicação de Campina Grande, como uma das principais estratégias do enfrentamento desse problema. Na sua opinião, para se alcançar um resultado positivo é preciso que os atores da mídia local estejam sensibilizados e mobilizados, daí a importância dessa reunião com os jornalistas campinenses.

Ela reconhece que muitas ações governamentais e não governamentais, através de programas, projetos e ações assistenciais específicos desenvolvidos em conjunto com o envolvimento da sociedade civil organizada, têm sido ainda insuficientes para o devido enfrentamento da situação. A professora espera contar com a presença de diretores de empresas, produtores, chefes de reportagem, editores e repórteres nesta reunião.

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