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Morador de rua incendiado no Rio de Janeiro é natural da cidade de Taperoá

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A investigação da 6ª DP (Cidade Nova) sobre o atentado a um casal de moradores de rua, incendiado na noite de terça-feira, no Rio Comprido, está perto de ser encerrada. Adailton Farias dos Santos, de 33 anos, que teve cerca de 20% do corpo queimado, prestou depoimento à polícia ontem à noite.

Fontes dizem que ele colaborou muito com a investigação.

Na tarde desta quinta-feira, policiais vão até o Hospital Municipal Souza Aguiar, onde as vítimas estão internadas, para mostrar uma foto do suspeito para Adailton. Caso ele reconheça o homem, sua prisão será pedida ainda hoje.

O quadro de Adailton é estável, mas o mesmo não se pode dizer de sua namorada, Amanda Silvestre da Silva, de 26 anos, que teve pouco de 70% do corpo tomado pelas chamas.

Embora não esteja entubada, ela está inconsciente e respira com ajuda de aparelhos. Seu estado é considerado grave. A preocupação da equipe médica é com possíveis infecções, pela extensão das queimaduras, que atingiram todo seu corpo, inclusive cabeça, rosto e pescoço.

Assim que receber alta hospitalar, Adailton irá para um abrigo oferecido pela prefeitura, caso aceite a oferta. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social acompanha diariamente as duas vítimas, com assistentes sociais no Centro de Tratamento de Queimados, unidade especializada do Souza Aguiar.

Adailton e Amanda dormiam na calçada, por volta das 20h, quando um homem se aproximou do casal e, em poucos segundos, ateou fogo. Os bombeiros foram chamados e chegaram em 20 minutos, a ambulância veio dois minutos depois, segundo moradores da Rua Batista das Neves. Adailton nasceu em Taperoá, na Paraíba. Amanda é natural de Petrópolis. Em 2010, aos 21 anos, a jovem registrou na capital a ocorrência de um estupro.

taperoa.com / Jornal Extra

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