É uma manifestação de cultura negra. A Cambinda Nova de Taperoá teve início em 1898 pelo funileiro conhecido por João Preto, iniciando com brincadeiras juntamente com o pai de Delmiro Levino.
O grupo é constituído exclusivamente por homens. Uma experiência para participação de mulheres foi considerada desastrosa pelo Rei do grupo. Há diferentes papeis, que assim se destacam em:
Rei, Rainha, Dama do paço, Mestre, Embaixador, Leão Coroado, Porta Bandeira, Diretor do cordão vermelho, Diretor do cordão azul.
PERSONAGENS DAS CAMBINDAS.
O REI E A RAINHA: trazem os símbolos de suas majestades (faixas, coroas, cetros). O rei veste calça branca, blusa amarela, com duas faixas transversas de fita larga, com um manto bordado no ombro, na cabeça uma coroa de lata dourada e na mão uma espada. A rainha usa um vestido longo de saia rodada, de cetim branco, coroa de lata dourada, na mão um cetro, além de duas longas tranças.
A DAMA DA BONECA: conduz dona Leopoldina (uma boneca de pano preta vestida de branco) e usa um vestido longo.
OS VASSALOS: conduzem lanças e se vestem com calças e blusas brancas, com faixas e boinas.
O MESTRE: veste-se com uma roupa comum de homem, usando a boina na cabeça. Ele dirige com um apito o canto e a coreografia.
AS PORTAS ESTANDARTES: conduzem os estandartes do grupo e da Virgem com longos vestidos.
OS DIRETORES: são os dançarinos que dançam à frete dos cordões e coordenam a coreografia.
AS CAMBINDAS: constituem o elemento mais numeroso do grupo, vestem-se com trajes de baianas (mulheres) camisolas com aventais e becas (homens). Apresentam-se em dois cordões, um vestido de azul outro de vermelho, os homens á cabeça usam um chapéu de palha coberto do traje e decorado com espelhos, vários pequenos espelhos são colados nos aventais e becas.