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José Nunes ” Aplausos para João” e agradecimentos ao presidente da Câmara Municipal de Taperoá

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Há gestos que nos tocam e impulsionam a redobrados agradecimentos, mesmo que nossos acenos não sejam merecedores. No meu caso, deveu-se ao reconhecimento do personagem, objeto das minhas pesquisas.

Numa atitude de agradecimento, a Câmara Municipal de Taperoá nos agraciou com moção de aplausos, em nome do povo taperoaenses, pela publicação do livro sobre a vida de Joao Suassuna, que governou a Paraíba e escolheu aquelas terras como pouso e cultivo de sonhos. Este sim, fazem jus a todas reverências.

Nestas homenagens, credito o mérito ao que se torou mártir inocente, sobre o qual se tentou macular sua honra e enterrar sua memoria. Por mais escuras que sejam as noites, ninguém esconde o que brilha ou exala perfume. Seu odor será sentido, sua luz flamejará.

Escrito com a participação do desembargador Marcos Cavalcante de Albuquerque, que postou seu nome na capa junto ao meu, pois se integrou às pesquisas, dando-me ânimo ao prosseguimento do trabalho sobre tão insigne vulto da historia da Paraíba, o livro foi quem proporcionou as homenagens, fruto da bondade do povo de Taperoá. Também é merecedora de igual

Condecoração a historiadora Natércia Suassuna, que teve inconteste participação da elaboração da obra, porque ofereceu seus conhecimentos na composição da linha do tempo da narrativa e no esclarecimento de fatos.

O reconhecimento do povo de Taperoá ao nosso trabalho é mais pelos merecimentos do personagem retratado, porque João Suassuna teve presença marcante na cidade, de onde irradiava luzes pelo Sertão. De minha parte, meus agradecimentos ao vereador José Macilon Alves Melquiades que num gesto espontâneo fez aprovar “Moção de Aplausos” pela publicação do livro “João Suassuna – Um Magistrado que governou a Paraíba”.

O ex-presidente João Suassuna trouxe do Sertão a alegria que da terra brotava, o sopro abrasador que impulsionava a amar desesperadamente esta região. Quem o conheceu atestava ser um homem caladão, afetuoso como pai e bom no trato com as pessoas, desde o caboclo que desleitava a vaca ao colega na tribuna da Câmara onde exercia as funções de deputado que o povo paraibano lhe confiava. Já não citarei os paraibanos que falaram sobre ele, mas recordarei o depoimento de dois incontestáveis brasileiros, Gilberto Amado e Raquel de Queiroz que estiveram próximo dele, cada um em períodos distintos, quando traçaram o retrato deste homem.

O pai da escritora cearense, que viveu na mesma paisagem do Sertão, dizia a respeito de Suassuna: “…não diga que ele foi um politico assim no meio dos outros! Esse viveu como um herói e morreu com um guerreiro”. Já Amado, colega de pensão no tempo de faculdade em Recife, afirmou que atitude “…era o de sertanejo que para ‘comer’ estrada quase pisa no cão”.

Para este é que devemos os louvores.

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